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24 de março de 2012

As desculpas dos cromos davam uma caderneta

Os jurados da edição 2012 de 'Ídolos' garantem que os concorrentes são mais jovens e que o interesse pela música aumentou. Já as justificações pelas más prestações continuam originais. A estreia da quinta edição de Ídolos, no domingo na SIC, arrastou consigo uma multidão de jovens portugueses em busca de uma oportunidade para brilhar no mundo da música. Mas não só... Durante os quatro dias de audições, que decorreram em Lisboa, no Porto, em Braga e no Estoril, os 17 mil candidatos que se submeteram aos jurados voltaram a trazer desculpas bem originais (e esfarrapadas) para falharem nos castings... Aos típicos nervos que muito atrapalham na hora de prestar provas, os concorrentes têm conseguido inovar quando chega o momento de justificar uma má prestação. "Estou rouco", "esqueci-me da letra", "é por causa do frio", "é por causa do calor" ou ainda "desafinei por causa do ar condicionado" têm ajudado Manuel Moura dos Santos, Bárbara Guimarães, Tony Carreira e Pedro Abrunhosa a passaram momentos bastante divertidos na sala de castings. E nem os terços, as almofadas, os bonecos de peluche e as pulseiras que levaram como amuletos livraram os candidatos a "ídolo de Portugal" de se transformarem em merecidos "cromos". "Muita gente pensa que os cromos são uma coisa explorada pelo produção do programa, mas a verdade é que há muitos que nós nem sequer aproveitamos. Há muita gente que vem aqui genuinamente convencida que é boa, que faz música. Coitadinhos, não se enxergam... É com essas pessoas que nós trabalhamos. Já aqueles que aparecem pré-preparados e com um esquema deliberadamente construído para conseguirem esses momentos em televisão não tem hipótese nenhuma", explicou Manuel Moura dos Santos, que não se esquece da desculpa "mais engraçada" que lhe deram ao longo de cinco edições de Ídolos: "Uma vez, numa das séries anteriores, uma miúda disse que a audição lhe tinha corrido mal porque não tinha tido tempo de ir à casa de banho" (risos). Em relação aos "cromos" também Tony Carreira já tem uma palavra a dizer. "Tinha dúvidas em relação a essa parte do programa e deixei de as ter [depois dos castings]. O pior cantor que aqui aparece vem porque está convencido de que é um grande cantor. É evidente que alguns desses candidatos nos fazem rir muito, principalmente depois de saírem", referiu.

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"Há mais gente a levar a música a sério"

A grande diferença entre esta e as anteriores edições do concurso produzido pela Fremantle para a SIC passa pela maior quantidade de jovens na faixa etária dos 15-16 anos que quiseram mostrar o seu talento. "Há mais gente a levar a música a sério. A ideia de que vão acabar um curso superior e a música logo se vê, muito implícita nas outras edições, está mais afastada", realçou Manuel Moura dos Santos. Um dado que tem dificultado a vida aos jurados. "É gente talentosa, mas muito inexperiente e portanto torna-se mais difícil julgá-la e avaliá-la do que se fossem pessoas com alguma idade, que aguentam outro tipo de apreciações. Em todo o caso, o nível geral dos concorrentes é equiparável à terceira edição", avançou o produtor. E nem a dupla de apresentadores escapou à irreverência dos jovens que se inscreveram no programa. "Vieram mais misteriosos, não querem partilhar tanto as suas vidas. Talvez por serem mais novos se sintam mais inibidos", justifica Cláudia Vieira. "Ou por estratégia. Todos acompanham as últimas edições e sabem o que gostamos de saber sobre eles. Nesse sentido vêm melhor preparados", disse ainda João Manzarra. Já Pedro Abrunhosa, que assume pela primeira vez o papel de jurado num programa televisivo, ficou surpreendido com "tanta gente nova a tocar instrumentos". "É um fenómeno. Nota-se a necessidade de novos autores e esta geração de 16 e 17 anos tem a ousadia de trazer aqui temas originais", prosseguiu o músico do Porto.

"Não consegui julgar um concorrente"

Bárbara Guimarães admitiu que, durante a fase de castings, não foi capaz de avaliar a prestação de um dos concorrentes. "Foi o Tiago [Ribeiro]. Passei a pasta aos outros jurados. Estivemos lado e lado no Portugal Tem Talento e eu não consegui. É como o Tony e o Pedro: custa-lhes julgar quem canta uma música deles", atirou a jurada. "Eu não gosto que o façam porque é complicado separar a razão do afeto. Tem acontecido e eu tenho tentado resgatar as minhas qualidades de professor, tentado ser frio para analisar os cantores", respondeu Pedro Abrunhosa. "Aliás, quando aparecem aqui com músicas do Tony ou do Pedro e eles ajudam os concorrentes, eu digo logo 'essa não conta, arranja outra'", brincou Moura dos Santos. Apesar de terem dois músicos "a quem tentam por vezes conquistar" desta forma, a verdade é que as duas primeiras músicas mais cantadas nos castings pertenceram a Adele: Someone Like You e Rolling in the Deep. Rui Veloso e Sara Tavares também tiveram direito a duas entradas no top 10 das mais escolhidas pelos ídolos de Portugal.

 

NTV

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